Contar-lhe-ei uma historia, não tão bonita; simplória, de um garoto chamado Pedrinho. Negro, pobre, morador de um apartamento subaquático; sim, Pedrinho morava nos alagados. Sempre contente, sempre sorrindo, independe dos barulhos de tiros, " quando se vive na dor, se desconhece a felicidade", e assim Pedrinho seguia, entre a cruz e a espada, entre o homem de bem e o bandido, entre a fome e "dar-se um jeito".
Um certo dia a mãe do garoto o chamou para conversar. Dizia para ele ter cuidado, para ele ver a vida com outros olhos, para ele lutar pelos seus sonhos; Pedrinho tinha 8 anos. Dois anos depois a mãe de Pedrinho morreu em uma troca de tiros entre traficantes e policias. Pedrinho chorou, não ria mais; jurou não sofrer nunca mais.
Um jovem é morto em uma operação da PM. A suspeitas do seu involvimento com o trafico de drogas.
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