sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Amornescer kryptós"








Deleitei-me em suas mãos gélidas e macias que insinuavam pecado, desejo,
Debruçado, toca-me ao ombro o teu cabelo a boca balbucia prazer,
Vislumbrando o coração agitado, tocando-lhe o seio com olhos ligados,
vira-te corpo, toca-se em pernas, belas palavras são ditas, mergulhando dentro delas,
O silêncio; - desnecessário, toca-me o peito tocando-lhe o teu rosto,
sentindo seu gosto, levando os corpos a conectarem suas tomadas e carregarem suas energias, parece ouvirem terremotos eclodindo em dois corpos,
Não se entende sobre noite e nem dia, lembrando-lhes da sensação sentida outrora,
nas palavras mudas de magia, os encaixes se desencaixam e se cobrem agora.
Levantando tonteando, bolas doendo, cobrindo o corpo com lenços velhos,
na varando surgem alguns versos, sentindo o frio e o deleite de um cigarro,
beijando o sangue de uma garrafa barata, sorrindo sem sentido, sem motivo, sem nada.

Um comentário:

MaKaRrIvEiS disse...

você aprendeu a beber seu veneno....
ps; musica "de fuder"....