quarta-feira, 23 de março de 2011

O desconhecido e os céticos

(Edvard Munch - The Scream)


Com o tempo você aprende a ser quem realmente é. A viver o que realmente se vive e sentir quem realmente sente e a ter expectativas verdadeiras sobre o que existe. Com o tempo você amadurece o pensamento, define o que é certo e errado, evita e cede diariamente ao pecado. Digamos que somos como as estações, mudando sempre, mas, até mesmo as estações vivem uma mudança continua, reproduzindo suas personalidades para cada época e repetindo anualmente esse ciclo, sentindo o calor do verão e o frio do inverno.
Temer o desconhecido é como temer a vida e todos os momentos que ela proporciona; suas perspectivas, é temer tudo aquilo que não se sabe, e acredite, nunca se sabe de tudo, por isso, somente por isso, sofrem todos os céticos. Com suas ideias fixas não enxergam possibilidades, criam fantasias que podem provar com argumentos banais e banalizam os outros, exibem a falta de uma conciência critica e analítica de interpretar e julgar os fatos. Não aceitam ideias alheias se distanciando de tudo aquilo que não conhecem, preferem sujar as mãos de sangue a ceder sobre a carência de suas palavras, preferem ofender do que entender aquele que observa e cala.

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