quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Pessoas.
São livres, soberanos, reis e rainhas de raios solares que bronzeiam suas peles. Donos de margens, traços, linhas, riscos; todos em mim, tudo de mim neles: "Que se perde em cada noite, que se acha em cada amanhecer". É pouco o contato, perdidos entre milhares de olhares, se encontram dois, as vezes, um olha para o outro, o outro olha, foge, se perde na multidão de duplas visões e acaba se encontrando nos olhos de um amigo. São foices que cortam diariamente, são agulhas enfiadas constantemente, produtos da dor, da ganância e do medo, e mas tardar da loucura. Filhos do som, do sentir, do sentir-se bem, esqueceram o amor, esqueceram a verdadeira dor; eu esqueci? Não tenho medo do presente passado constante, mas, intimidar-me é o que ele sempre consegue fazer. Devoram suas vidas com ânsia e extrema fome, vulgarizam seus momentos reduzindo-os em sentimentos que sempre somem, esses somos nós, os homens.
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Um comentário:
Somos homens, não é mesmo... E a verdade é que essas imperfeições e essas "corriqueiridades" nos fazem homens...
Muito bom Eros e digo mais, muito verdadeiro...
Valeu aí, viu... Depois você da uma olhada lá no blog.
abraços...
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